O ambiente de trabalho K

Capítulo 5. Perguntas e Respostas Frequentes

Quais são os sistemas operativos que o KTimemon suporta?

O KTimemon suporta sistemas baseados em Linux com o sistema de ficheiros /proc, sistemas baseado em Solaris com a biblioteca kstat, e sistemas Digital Unix (anteriormente DEC/OSF1) com a chamada de sistema table(2). Apenas a versão do Linux foi intensamente testada, se tiveres algum problemas com o Solaris/Digital Unix, por favor, não hesites em contactar-me.

Contributos para a adaptação do KTimemon para outras plataformas são bem-vindas. Por favor, contacta-me em m.maierhofer@tees.ac.uk se tiveres intenções de portar o KTimemon a outras variantes de Unix.

Como trabalha a escala automática?

Ainda bem que perguntaste. Como não há um factor de escala óptimo predeterminado para operações de paginação/swapping e mudanças de contexto (ao contrário da utilização de memória, onde podes usar a memória total como referência), o KTimemon usa um mecanismo semi-inteligente (bem, ...) de escala automática. A escala automática funciona da seguinte maneira:

  • Cada um dos três gráficos de barras descritos na secção Modo Estendido tem um factor de escala associado. Os valores iniciais desses factores são predeterminados.

  • Cada vez que uma nova amostra é efectuada, o valor respectivo é representado pelo factor correspondente. Se o valor pode ser mostrado na escala escolhida pelo factor, não há alterações (i.e. pequenas variações de actividade reflectem-se no comprimento da barra).

  • Se o valor obtido for muito grande ou muito pequeno para ser mostrado na escala actual, o factor de escala é ajustado por forma a que o novo valor mostrado corresponda a metade do gráfico de barras. Portanto, alterações subsequentes devem ter uma boa chance de serem representadas na mesma escala, sem se ter de modificar a escala outra vez.

Porque é que a mensagem "diagnóstico de saída de um comando filho" aparece?

Se ligas um botão do rato a um comando externo (tal como descrito no capítulo Configuração), o KTimemon não verifica se a validade do comando. Em vez disso, uma shell é invocada para executar o comando, i.e. comandos de shell, variáveis de ambiente, etc. podem ser usados. Para permitir o acompanhamento do utilizador, o KTimemon monitoriza a saída stderr da shell, e relata-o na caixa de mensagens.

Se este esquema é útil quando um comando não é encontrado, ele é bastante aborrecido quando o comando invocado imprime apenas informação de diagnóstico no stderr. Uma solução simples e elegante para este problema é adicionar 2>/dev/null, ao final do comando. Isto redirecciona as mensagens de diagnóstico para o Nirvana e evita o aparecimento da caixa de mensagens.